
Éramos um par, um casal, éramos dois em um, éramos apenas um.
E tudo foi casual como nos romances de novela; você me beijava e nós dávamos as mãos como se ninguém isso um dia fizera, eu te chamava de meu poema concreto e a nossa felicidade era como a de um menino que dorme com os seus sapatos novos, o nosso amor era sapatos novos, dormíamos e amanhecíamos com ele aos pés.
Você me viu dançar na chuva de cabelos soltos, me levou para conhecer os bares da cidade, bebemos todo o amor que encontramos pela frente e nos embriagamos nele.
Mas desde que você partiu já não sei quais são os sabores das várias garrafas de amor que estão sobre a adega, a chuva agora cai dentro do mar de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário