9 de dezembro de 2010

Eu, por eu mesma

Se eu pudesse iria muito além do que me encontro, não estaria à beira dos sentimentos de indecisão e jogaria fora toda e qualquer falta de sorte do mundo que de vez em quando se escora em mim. Pularia algumas páginas, as páginas que só enrolam a chegar no final, queria mesmo é partir direto pro fim. Pra começar o inverso, de cabeça pra baixo, pra meter as fuças no meio das palavras mal faladas, dos escritos mal descritos. Mexeria nos sonhos dos demais, os sonhos seriam todos do meu jeito sem melodramas, nem frescuras de mulherzinhas. Deus não dá asas a cobra! Chega de ficar achando que mulher é sempre o sexo frágil da história. Que homem que é sempre o durão da história.

Quando quero estar além, deixo de estar presente, estou além do que vivo, estou além do que presencio.
Muito prazer, sou Evellen Libni

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